Vencendo o deserto

Desde os tempos bíblicos, Israel transforma aridez em vida na Terra Santa

 

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Terraços agrícolas da cidade bíblica de Sataf foram restaurados: desafio milenar

 

Apesar de sua geografia e clima extremamente hostis à prática de atividades agrícolas, já que apenas 20% das terras são aráveis, a agricultura em Israel é um dos aspectos econômicos mais desenvolvidos do país. Atualmente, Israel não apenas alimenta sua população como é um grande exportador de produtos hortícolas e frutícolas, além de ser líder mundial em pesquisa agrícola. Como este milagre foi alcançado?
 
Para se ter uma visão global sobre a agricultura em Israel, é preciso voltar milhares de anos na história.
 
Pesquisas arqueológicas mostram que a queda da cidade israelense de Sataf começou há cerca de 6 mil anos. O local atingiu seu esplendor na época do Segundo Templo e no período Bizantino. Com os Cruzados e os Otomanos, Sataf entrou em declínio. Em 1949, foi fundada sobre suas ruínas o assentamento agrícola de Bikura. O local foi restaurado e contém reconstruções da antiga agricultura hebraica, sendo aberto apenas para fins educacionais.
 
A reconstrução dos terraços agrícolas de Sataf e a restauração de duas piscinas de coleta de água que se servem cada uma das duas fontes locais – Ein Sataf e Ein Bikura – foram feitas no início dos anos 1980 por trabalhadores da organização israelense Keren Kayemet LeIsrael (KKL). Graças à re-escavação dos antigos canais de irrigação, é possível observar como já nos tempos bíblicos os israelitas usavam de criatividade e inovação para vencer os limites impostos pela natureza.
 
Hoje, no moderno Estado de Israel, esta tradição permanece.

 

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Irrigação por gotejamento: invenção israelense aplicada em todo o mundo

 
Diversos visitantes e agricultores de países vizinhos costumam ir à Israel para verem e aprenderem como as inovações agrícolas desenvolvidas no país. Cooperação com organizações governamentais e não governamentais são fundamentais para que os esforços nessa área sejam bem-sucedidos. É o caso da parceria entre o Ministério da Agricultura e o KKL para o desenvolvimento do Deserto do Negev, que ocupa cerca de 60% do território de Israel. Sem agricultura em regiões como esta, não haveria vida, daí a necessidade de enfatizar a importância da água, que vem dos reservatórios construídos pelo KKL.
 
E os resultados não demoraram a aparecer.

Com sementes trazidas da Holanda, o pimentão foi um dos primeiros vegetais que se adaptaram ao solo e clima áridos do Neguev. As estufas, que produziam cerca de 10 toneladas por cada mil metros quadrados cultivados, agora alcançam de 20 a 24 toneladas, um recorde mundial de produtividade.
 
Outra principal cultura é o tomate. Graças a diversas pesquisas, são criados novas cores e sabores, bem como planejamento de safras para momentos do ano em que esse fruto não está disponível no exterior.
 
Devido a escassez de água e de solo fértil, a alface, em vez de ser cultivada diretamente na terra, cresce em vários tipos de plataforma e o controle da irrigação permite uma diminuição significativa na perda de água.
 
 
Agricultura sustentável

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Israel sabe que a agricultura desordenada, por meio do uso descontrolado de agrotóxicos, destruição do habitat e conflitos entre agricultores e animais selvagens, podem prejudicar o meio ambiente. Para que a agricultura caminhe ao lado das boas práticas agrícolas, Israel investe constantemente em sistemas agrícolas que promovam áreas livres de pesticidas e na busca de soluções inovadoras para a relação entre o agricultor e meio ambiente.

O trabalho ambiental parece interminável, mas os israelenses são otimistas, pois acreditam que o trabalho com respeito ao meio ambiente contribui para um mundo melhor a ser deixado para as próximas gerações.

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