Sucot, a Festa dos Tabernáculos

Durante esta festa, os judeus passam parte do dia em cabanas para relembrar a vida no deserto após o Êxodo

 

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JERUSALÉM – Entre os dias 18 e 25 de setembro de 2013 (14 a 21 de tishrei de 5774, pelo calendário hebraico), os judeus comemoraram a festa de Sucot.

Sucot, a “Festa dos Tabernáculos”, é descrita na Bíblia (Levítico 23:34) como a “Festa dos Tabernáculos”. Sucot é uma das três festas que foram celebradas (até 70 dC), com peregrinações em massa ao Templo de Jerusalém, comemorando o Êxodo do Egito (século 13 aC) e dando graças por uma colheita abundante.

Nos cinco dias entre o Yom Kipur e Sucot, os judeus erguem cabanas parecidas com as tendas em que os israelitas viveram no deserto após o êxodo do Egito. A cabana é composta por quatro paredes feitas de madeira, lona ou outro material. O telhado é feito de galhos ou folhas de palha solta, para que se possa vislumbrar as estrelas no céu. É decorada com flores, frutas e enfeites de papel. As refeições são feitas na sucá, que se torna um ponto de encontro festivo para a família e amigos.

Sucot também é o festival da colheita.

Em Israel, a colheita de uvas, azeitonas e outras culturas termina nesta época do ano. É também um tempo de esperança na primeira chuva e no início de um novo ano e fértil plantação.

A combinação especial de quatro espécies diferentes de plantas (ramo de palmeira, ramos de murta, ramos de salgueiro e cidra) é usada em uma oração especial de agradecimento feita a cada dia. Os três cortes de plantas e a cidra amarela são mantidos e agitados na direção dos quatro cantos da Terra. Uma explicação para a combinação dessas quatro plantas é que as diferentes qualidades de cada um lembram-nos que as pessoas também são diferentes, mas devem unir-se para uma sociedade saudável funcionar.

 

Fonte: IFCJ