MITO: “Jerusalém Oriental não deveria fazer parte do Estado de Israel, porque todos os seus residentes são árabes palestinos e nenhum judeu jamais viveu ali”.
FATO: Antes de 1865, toda a população de Jerusalém vivia dentro dos muros da Cidade Velha (o que hoje em dia seria considerado parte do setor oriental).
Mais, tarde a cidade passou a se expandir para além dos muros, devido ao crescimento populacional, e tanto judeus como árabes passaram a construir em novas áreas.
À época da criação do Estado de Israel, uma próspera comunidade judaica vivia na parte oriental de Jerusalém, uma área que incluía o bairro judeu da Cidade Velha. Essa área também compreende diversos lugares de grande importância para a religião judaica, como a Cidade de David, o Monte do Templo e o Muro Ocidental.
Além disso, instituições importantes como a Universidade Hebraica e o Hospital Hadassa estão localizadas no Monte Scopus, que fica em Jerusalém Oriental.
A única vez em que a parte oriental de Jerusalém foi exclusivamente árabe foi entre 1949 e 1967, período em que a Jordânia ocupou ilegalmente a área e expulsou os judeus de lá.
Adaptado de “Mitos e Fatos – A verdade sobre o conflito árabe-israelense”, de Mitchel Bard (Editora Sefer)