MITO: “Israel é um país expansionista desde sua criação.”
FATO: As fronteiras de Israel foram determinadas pelas Nações Unidas quando esta adotou a resolução sobre a partilha em 1947. Numa série de guerras defensivas, Israel ocupou mais território e, em numerosas ocasiões, retirou-se dessas áreas. A disposição de Israel de fazer concessões territoriais em troca de segurança demonstra que seu objetivo é a paz, não a expansão.
Como parte do acordo de 1974 para o encerramento das hostilidades, Israel devolveu à Síria territórios ocupados nas guerras de 1967 e 1973. Conforme os termos do tratado de paz israelense-egípcio de 1979, Israel se retirou da península do Sinai pela terceira vez – já havia se retirado de grandes áreas do deserto que ocupara em sua Guerra de Independência.
Após conquistar todo o Sinai no conflito de Suez em 1956, Israel devolveu a península ao Egito um ano depois. Em setembro de 1983, Israel se retirou de grandes áreas do Líbano para posições ao sul do Rio Auali. Em 1985, completou sua retirada do Líbano, exceto de uma estreita zona de segurança ao norte da fronteira israelense, que também foi abandonada unilateralmente em 2000.
Depois de assinar acordos de paz com os palestinos e um tratado com a Jordânia, Israel concordou em se retirar da maior parte dos territórios da Cisjordânia capturados da Jordânia em 1967. Uma pequena área foi devolvida à Jordânia e mais de 40% foram cedidos à Autoridade Palestina. O acordo com os palestinos também envolveu a retirada de Israel, em 1994, da maior parte da Faixa de Gaza, que havia sido capturada do Egito em 1973.
Adaptado de “Mitos e Fatos – A verdade sobre o conflito árabe-israelense”, de Mitchel Bard (Editora Sefer)