Mitos e Fatos sobre Israel – 4

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MITO: “Os judeus poderiam ter escolhido outro lugar para estabelecer seu país que não a Terra Santa”.

 

FATO: No fim do século XIX, o crescimento do antissemitismo religioso e racista levou ao ressurgimento de pogroms (matança de judeus) na Rússia e Europa Oriental, destruindo promessas de igualdade e tolerância. Isso estimulou a imigração judaica da Europa para a terra então chamada Palestina.

Estes judeus estavam motivados pelo sonho secular do “regresso a Sião” e pelo medo da intolerância. Enfrentaram as dificuldades da viagem e foram para Israel.

O ideal sionista de um retorno a Israel tem profundas raízes religiosas. Muitas orações judaicas falam de Jerusalém, de Sião e da Terra de Israel. O preceito de não esquecer Jerusalém, local do Templo, é um princípio fundamental do judaísmo.

O idioma hebraico, a Torá, as leis do Talmude, o calendário judaico e todos os feriados e festivais judaicos se originaram em Israel e giram em torno das estações e condições climáticas de lá.

Em 1897, líderes judeus organizaram formalmente o movimento político sionista, que defendia a restauração do lar nacional judaico na então Palestina, onde os judeus poderiam encontrar refúgio e autodeterminação e trabalhar pelo renascimento de sua civilização e cultura.

Os judeus rezam em direção a Jerusalém e recitam as palavras “No ano que vem, em Jerusalém” a cada Pessach (Páscoa judaica). A religião, a cultura e a história judaicas deixam claro que uma nação judaica só poderia ser construída na Terra Santa, Israel. 

 

Adaptado de “Mitos e Fatos – A verdade sobre o conflito árabe-israelense”, de Mitchel Bard (Editora Sefer)