MITO:
“Israel discrimina seus cidadãos árabes.”
FATO:
Israel é uma das sociedades mais abertas do mundo. De uma população de 7 milhões de pessoas, 1,2 milhão – 18% da população – não são judeus (945 mil muçulmanos, 130 mil cristãos e 100 mil drusos). Os árabes em Israel têm o mesmo direito de voto; na verdade esse é um dos poucos lugares do Oriente Médio onde as mulheres árabes podem votar.
Atualmente, os árabes ocupam cadeiras do Parlamento israelense (o Knesset), prefeituras e altos postos na administração. Um árabe é ministro do Supremo Tribunal de Justiça.
Assim como o hebraico, o árabe é idioma oficial em Israel. Mais de 300 mil crianças árabes estão matriculadas em escolas israelenses. Na época de fundação de Israel havia somente um colégio secundário árabe no país. Hoje existem centenas de escolas árabes. A única distinção legal entre os cidadãos judeus e os árabes de Israel é que os últimos não são obrigados a servir ao exército israelense. Iss existe para liberar os cidadãos árabes de empunhar armas contra seus irmãos.
Apesar disso, os beduínos têm servido em unidades de pára-quedistas e outros árabes têm se alistado voluntariamente no serviço militar. O serviço militar obrigatório se aplica às comunidades drusas e circassianas a pedido delas próprias. A razão para algumas diferenças econômicas e sociais entre judeus e árabes israelenses está em que os últimos não servem ao Exército. Os veteranos têm direito a muitos benefícios inacessíveis a não-veteranos.
Além disso, o exército auxilia no processo de socialização. Por outro lado, os árabes têm a vantagem de obter alguns empregos durante os anos em que os israelenses estão no serviço militar. Ainda mais, algumas indústrias, como as de construção e de transporte de carga rodoviária, chegaram a ser dominadas por árabe-israelenses.
Adaptado de “Mitos e Fatos – A verdade sobre o conflito árabe-israelense”, de Mitchel Bard (Editora Sefer)