A organização terrorista não esconde suas intenções: matar judeus e expulsá-los da Terra Santa
Em junho de 2014, a população de Israel ficou chocada com o sequestro e o assassinato a sangue frio de três adolescentes judeus que voltavam para casa após um dia de estudos. Chocada, mas não surpresa. Para os israelenses, tratou-se apenas de mais um ato covarde entre dezenas perpetrados pelo grupo terroristas Hamas nas últimas décadas. E o pior é que o mundo parece não se importar. Recentemente, foi anunciado que o Hamas, que já governa a Faixa de Gaza, ao sul de Israel, fará parte também do governo que controla a Judéia e Samaria (Cisjordânia), no coração da Terra Santa.
Os israelenses denunciaram o acordo, mas a comunidade internacional se calou. Acreditam, ou fingem acreditar, que o Hamas é capaz de tornar-se mais moderado e abandonar seu intuito de destruir Israel de todas as formas possíveis. Mas basta uma consulta aos seus Estatuto e às entrevistas de seus líderes para verificar que a realidade é bem diferente.
ESTATUTO
Em 1988 o Hamas aprovou um Estatuto, que é até hoje o documento ideológico básico dessa organização islâmica radical. Nele se lê sobre os objetivos do Hamas:
– Já no preâmbulo se lê: “Israel existirá e continuará existindo até que o Islã o faça desaparecer, como fez desaparecer a todos aqueles que existiram anteriormente a ele”.
– “O Movimento de Resistência Islâmica é um movimento palestino distinto, que é leal a Alá, adota o Islã como modo de vida e se dedica a levantar a bandeira de Alá sobre cada centímetro da Palestina”. (Artigo 6)
– No Artigo 14 declara: “…a Palestina é uma terra islâmica… a libertação da Palestina é uma obrigação pessoal de cada muçulmano, onde estiver”.
– A seguir, o Artigo 15 conclama à guerra santa: “No dia em que o inimigo conquista alguma parte da terra muçulmana, a jihad (guerra santa) passa a ser uma obrigação de cada muçulmano. Diante da ocupação da Palestina pelos judeus é necessário levantar a bandeira da jihad (guerra santa)”.
– A respeito de negociações de paz, o Estatuto explica: “As iniciativas, as assim chamadas soluções pacíficas, e conferências internacionais para resolver o problema palestino se acham em contradição com os princípios do Movimento de Resistência Islâmica, pois ceder uma parte da Palestina é negligenciar parte da fé islâmica… Tais conferências não passam de um meio para dar poder aos hereges para se instituírem como árbitros sobre terras muçulmanas… Iniciativas de paz, propostas e conferências internacionais são perda de tempo e uma farsa…” (Artigo 13).
– Sobre o vizinho Egito lemos no Artigo 32: “Já levaram o Egito para fora do círculo do conflito, em grande parte através do traidor Acordo de Camp David… Deixar o círculo do conflito com o sionismo é um ato de alta traição; todos os que o fazem devem ser amaldiçoados”.
– Todo o documento reflete uma incitação anti-semita aberta: “A hora do julgamento não chegará até que os muçulmanos combatam os judeus e terminem por matá-los…” (Artigo 7)
Vídeo: O Hamas por suas próprias vozes
Assista a entrevistas reveladoras dos líderes do grupo terrorista