Entenda a barreira de segurança em Israel

Desde que foi erguida, ela já salvou milhares de vidas inocentes

 

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Ao longo de boa parte da fronteira que separa Israel da Cisjordânia (Judéia e Samaria) não há qualquer tipo de barreira ou algumas facilmente evitadas. Em resposta a dúzias de ataques de homens-bomba e ataques terroristas diários contra seus cidadãos civis, Israel decidiu construir uma barreira de segurança composta por cercas e muros, a fim de impedir que os terroristas se infiltrassem em Israel. 

 

Influenciados pela propaganda hostil a Israel, muitos no Ocidente acabaram concluindo que a barreira é algo que prejudica a paz entre os povos da região. Isto é falso.

 

Vídeo: Por que a barreira de segurança na Cisjordânia é necessária? >>

 

Construir uma barreira por motivos de segurança não é algo injustificado ou incomum. Muitas nações têm cercas para proteger suas fronteiras e Israel já as tem ao longo das fronteiras com Líbano, Síria e Jordânia. Portanto, construir uma barreira para separar Israel da Autoridade Palestina não é uma novidade.

 

A cerca está planejada para servir apenas como uma barreira de segurança, não uma fronteira política, e Israel está fazendo todo o possível para minimizar o impacto negativo sobre os palestinos que vivem na área da construção.

 

Um número crescente de israelenses tem chegado à conclusão de que a melhor solução para o conflito com os palestinos é a separação. Uma vez que a barreira esteja concluída, Israel poderá decidir como agir em relação à paz com os palestinos. Esta barreira não precisa demarcar uma fronteira definitiva. Os palestinos poderiam negociar um acordo pelo qual a cerca poderia ser deslocada ou até demolida.

 

Vídeo: Israelenses vivem sob constante ameaça de terrorismo >>

 

Se quiserem viver em paz com Israel, pessoas e bens poderão ir e vir livremente. No entanto, se permanecerem comprometidos com a violência e sem disposição para coexistir com seus vizinhos israelenses, a barreira ficará de pé.

 

Os palestinos se queixam de que a cerca cria um “fato consumado”, mas se espera que a maior parte da área incorporada faça parte de Israel em qualquer acordo de paz com os palestinos. Os negociadores israelenses sempre visualizam a futura fronteira como era em 1967, com modificações que minimizem o risco de segurança e maximizem o número de judeus vivendo dentro de Israel.

 

Embora os palestinos tenham dado alguns passos positivos para implementar um caminho para a paz, Israel ainda precisa ser precavido no caso de o processo vacilar ou se a Autoridade Palestina não for bem-sucedida em acabar com o terrorismo. Até lá, manter uma barreira que proteja seus cidadãos de ataques é fundamental.