MITO: “Sionismo é uma forma de racismo”
FATO:
Em 1975, a Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), pressionada pelos países árabes, adotou uma resolução que difamava o sionismo, igualando-o ao racismo. Esta resolução, por seu absurdo, acabou revogada em 1991.
O sionismo é o movimento nacional de libertação que prega que os judeus, assim como qualquer outra nação, têm direito a uma pátria.
A história tem demonstrado a necessidade de garantir a segurança dos judeus por intermédio da existência de uma pátria. O sionismo reconhece que a condição judaica é definida por uma origem, religião, cultura e história em comum. A concretização do sonho sionista é exemplificada por mais de cinco milhões de judeus, provenientes de mais de cem países, que são cidadãos israelenses.
A Lei do Retorno a Israel garante cidadania automática aos judeus, mas os não-judeus também têm o direito de ser cidadãos israelenses, conforme procedimentos de naturalização semelhantes aos existentes nos demais países. Muita gente não sabe, mas cerca de um milhão de muçulmanos e cristãos árabes, drusos, bahais, circassianos e outros grupos étnicos também são representados na população de Israel. A presença, em Israel, de milhares de judeus de pele escura provenientes da Etiópia, do Iêmen e da Índia é a melhor refutação à calúnia contra o sionismo.
O sionismo não discrimina. O caráter aberto e democrático de Israel, bem como a sua escrupulosa proteção dos direitos religiosos e políticos de cristãos e muçulmanos, rebate a acusação de exclusividade. Além do mais, qualquer pessoa – judeu ou não-judeu, israelense, americano ou saudita; negro, branco, amarelo ou vermelho – pode ser um sionista. Já os países árabes definem a cidadania estritamente por parentesco nativo. É quase impossível se tornar um cidadão naturalizado em muitos países, como Argélia, Arábia Saudita e Kuwait.
Adaptado de “Mitos e Fatos – A verdade sobre o conflito árabe-israelense”, de Mitchel Bard (Editora Sefer)